Justiça mantém prisão de Kaline Neres, investigada na Operação Território Livre
20 de setembro de 2024A juíza Virgínia Gaudêncio de Novais, da 76ª Zona Eleitoral de João Pessoa, negou, nesta sexta-feira (20), o pedido da defesa de Kaline Neres do Nascimento Rodrigues para converter a prisão preventiva em domiciliar, pelo fato dele ter dois filhos menores de idade. Ela foi uma das presas na segunda fase Operação Território Livre, deflagrada ontem pela Polícia Federal (PF).
A juíza entendeu que “o argumento levantado pela defesa, de que a investigada é mãe de dois filhos menores de idade, não é, por si só, suficiente para ensejar a revogação da prisão preventiva nos termos requeridos”.
Ainda segundo a magistrada, “dada a extensão da matéria inerente à demanda, não restam dúvidas de que a liberdade da investigada constitui uma ameaça à ordem pública”.
De acordo com a Polícia Federal, Kaline Nascimento era uma das articuladoras da campanha da vereadora Raissa Lacerda (PSB) no bairro do Alto do Mateus e usava sua influência aliciar os eleitores na comunidade.
Kaline está presa no Julia Maranhão, em Mangabeira, desde ontem. No local, após audiência de custódia, também foram conduzidas a vereadora Raissa Lacerda (PSB), Taciana Batista do Nascimento e Pollyana Monteiro Dantas.
Pollyana conseguiu o direito a ela de ficar à disposição da Justiça em prisão domiciliar porque tem a curatela da mãe, uma idosa de 90 anos que depende de cuidados especiais.
Na operação, também foi alvo de mandado de prisão o apenado Kenny Rogeus Gomes da Silva, que já se encontra preso no presídio PB 1. Ele é marido de Pollyanna. E, ainda, David Sena de Oliveira, vulgo Cabeça, que também foi alvo de mandato de prisão, mas ainda não foi localizado.